Passamos a agir em igualdade de condições. Eu só abria minha cam se ele abrisse a dele. A verdade era que ambos queríamos a mesma coisa: se punhetar durante horas e depois terminar invictos, ou seja, sem ter gozado. Apesar do fuso horário, o esquema dava certo. Era um prazer ver que eu não era o único punheta-dependente neste mundo. Mas o melhor de tudo era que um incentivava o outro a ter um desempenho cada vez melhor. Às vezes a gente abdicava de algumas horas de sono só para poder bater punheta por mais tempo. Um vício, como qualquer outro. Muito já não era suficiente. A gente queria mais, mais, mais...
Foi então que me dei conta de que estava interessado em uma pica, não vagina. Minha coleção de fotos de mulheres havia ficado em segundo plano para eu ficar olhando a pica de um cara que morava lá do outro lado do mundo. Isto me deixou um tanto quanto perturbado. Enquanto o tempo passava e a gente se masturbava loucamente eu ainda continuava coletando fotos de mulheres pela Net. Mas meu interesse principal estava voltado para o pau de um homem. Eu já o conhecia tão bem que sabia a hora em que ele iria mudar de posição ou dar aquela paradinha estratégica para não gozar. Era aquela maldita obsessão de não querer gozar. Quem mais poderia compreender aquela minha fantasia bizarra a não ser um outro cara igual a mim?
Por tratar-se de uma perversão (adoro perversões) a coisa ficou mais fácil de engolir. Eu estava errado, agindo em desacordo com meu instinto primordial de correr atrás das mulheres. Mas e daí? Eu estava gostando e é isto que importa. A prova era que eu nunca havia batido tanta punheta na vida. E quando eu cansava; ele sempre dava um jeito de me estimular a não parar. Então eu batia muito mais punheta ainda. Uma loucura. Aos poucos ele me induzia a visualizar a cam de algum outro homem que também estivesse se masturbando naquela hora. Mas meu interesse era específico. Para ver homem, tinha que ser um cara disposto a não gozar. E isto era muito difícil de encontrar.
Passamos quase um mês sem gozar e a data da sua viagem ao Brasil estava se aproximando. Então fizemos um pacto de não gozar até nos encontrarmos. O fato de ter feito este pacto me deixou excitadíssimo e quanto mais eu fico excitado, mais me controlo.
Continua...
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7 comentários:
Hoje, vou fazer uma experiência. Antes de dormir vou começar a bater e vou ver se durmo antes de terminar. Aí vou poder dizer que ultrapassei um dia! rs
Aproveito pra convidar o Túlio, que comentou no outro post, a fazer o mesmo! hehehe
Paulo, quando vc está se masturbando por horas, a maior parte do tempo vc faz movimentos suaves, ou a velocidade vai ficando cada vez mais intensa?
Boa pergunta Ulisses.
Em primeiro lugar, espero que tenha conseguido ultrapassar a barreira do “dia seguinte”. Se conseguiu, parabéns. Se não, continue tentando até conseguir. Uma outra estratégia legal é começar a bater punheta um pouco antes de um compromisso inadiável. Receber amigos em casa, por exemplo.
Quanto à forma como me masturbo; depende do dia. Às vezes sinto vontade de mexer rápido, forte, feito um louco. Durante o frenesi não dá para prestar muita atenção nas pequenas sutilezas que acontecem internamente em meu corpo. Então mantenho uma maior distância do orgasmo. Quando percebo que estou perto, dou aquela parada estratégica, espero um pouco e começo de novo. Fazer isto de novo, de novo e de novo me deixa verdadeiramente alucinado. Esta insanidade temporária é chamada de gooning. É delicioso, mais forte do que ter um orgasmo.
Em outros dias, caso esteja um pouco mais tranqüilo, faço diferente. Mexo devagar e sempre. Procuro controlar a ejaculação através de pequenas variações nos movimentos. Me concentro nos mínimos detalhes de cada sensação. Isto possibilita que eu consiga me aproximar bastante do orgasmo sem desencadear a ejaculação. Mas isto é só o começo. Aos poucos vou diminuindo o intervalo entre os “quase orgasmos” e aumentando o tempo em que me mantenho na iminência de ter um orgasmo. Assim a sensação de orgasmo fica quase que permanente.
Quase como parado no tempo, sinto diversas sensações, entre outras, uma espécie de desespero que eu acabo controlando. Ao controlar o desespero, sinto força e poder. Não dá para explicar, só sentindo mesmo. Por último entro no famoso estado de bilss. Uma espécie de transe onde a percepção do mundo exterior fica reduzida a um mínimo e a única coisa que meus sentidos conseguem captar é a eterna sensação de “quase orgasmo”. Não há sensação mais gratificante. Pergunte a qualquer pessoa que já experimentou.
Não consigo fazer isto sempre, só quando estou calmo, sem pressa, há vários dias sem gozar e já superei aquela sensação incômoda parecida com a vontade de urinar. Ah, tem mais uma coisa, demora para chegar lá. Não é batendo 15 minutos de punheta que eu consigo.
Paulo, valeu pela explicação!
"Ouvindo" você falar assim, dá até vontade de experimentar essas sensações avançadas... Mas entendi que isso não se consegue do dia pra noite.
Ah! Consegui ultrapassar a barreira sim. Esperei pra gozar só hoje, ao meio dia!
Porra. Como é que pode fazer uma coisa dessa? Eu tento mas não consigo.
Paulo
Quando vc vai bater uma rapidinha dá vontade de continuar???
Parabéns Ulisses!
É assim que a doidice começa. Mas vou logo avisando: isto pode viciar.
H.R.,
Dá vontade de continuar sim. Parar é a parte mais difícil. Mas eu uso um truque para fazer isto. Ao invés de imaginar que parei, imagino que estou só dando uma pausa para bater outra mais tarde. Geralmente funciona. E eu realmente bato outra mais tarde.
continua!!
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