Nosso corpo tem a incrível capacidade de se adaptar aos estímulos. Entretanto, isto leva um tempo. No início da masturbação a sensibilidade é muito grande e o risco de uma ejaculação indesejada também é muito grande. Então, a melhor coisa a ser feita é ir com calma.
Não tente se aproximar do orgasmo logo de cara. Muito menos tente se excitar só para aumentar a rigidez da ereção. Tudo vai acontecer naturalmente a seu devido tempo. Aliás, toda a arte está em gerenciar o tempo e a excitação.
Gradativamente, seu corpo irá se acostumar como o fato de você estar se masturbando. Então você poderá aumentar o nível dos estímulos e se aproximar de um primeiro orgasmo. Aos poucos seu corpo também se acostumará a se aproximar dos orgasmos e voltar atrás, sempre voltar atrás. O mais importante é conseguir voltar atrás porque o melhor está sempre pela frente.
A próxima etapa é ir se acostumando a chegar cada vez mais perto dos orgasmos. Sem gozar, é claro. Aos poucos dá para chegar bem pertinho mesmo. A sensação é deliciosa, quase 95% de um orgasmo completo. Levando em consideração o alto grau de excitação causado pelos inúmeros “quase orgasmos” anteriores a sensação ultrapassa o prazer equivalente a um orgasmo convencional. Ou seja, além do número de “quase orgasmos” ser infinito, cada “quase orgasmo” pode ser mais forte do que um orgasmo convencional (rapidinho).
Quanto mais devagar você se aproximar, mais perto poderá chegar. Dominando algumas técnicas de autocontrole você terá condições de se arriscar a desencadear uma ejaculação e em seguida interromper o processo antes que o esperma saia do seu corpo. Mais perto impossível.
A coisa não para por aí. Um “quase orgasmo slow-motion” dura mais tempo. Muito mais tempo. Gostou? Então está na hora de aprender a reduzir o intervalo de tempo entre os “quase orgasmos”. Seu corpo terá que se acostumar a estar quase gozando. Isto mesmo, se acostumar a estar quase gozando. Assim que o risco de ejaculação passar você se aproxima de novo. Até que a sensação de iminência de orgasmo se torne permanente.
Acabou? Ainda não. À medida que seu pênis for se acostumando com o exercício você poderá proporcionar-lhe estímulos cada vez mais suaves. Desesperado com seu próprio estado de excitação ele tentará captar qualquer migalha de estimulo recebido. Ou seja: os estímulos diminuem, a sensibilidade aumenta. Assim você terá mais uma carta na manga para continuar o jogo. Quando seu pênis sair da zona de “quase orgasmo” você poderá aumentar a força dos estímulos e trazê-lo novamente para o prazer eterno.
É claro que fazer tudo isto requer concentração. Este é um diálogo seu com o seu próprio corpo. Esta “viagem” é sua e ninguém tem nada com isto.
Divirta-se
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